O feminismo negro no Brasil (curso online)

          No mês de junho e julho, será disponibilizada virtualmente a primeira parte do curso “A História do Feminismo Negro no Brasil”. Na primeira etapa, serão abordadas algumas categorias e conceitos que se articulam no campo do que se denomina feminismo negro. No segundo módulo, será apresentado o pensamento de duas autoras: Lélia Gonzales e Beatriz Nascimento. 
Ambas, são duas pesquisadoras brasileiras e intelectuais importantíssimas para o avanço do campo sobre a mulher negra em nosso pais.
          Lélia Gonzales, criou o conceito de feminismo afrolatino: um dialogo entre mulheres negras e latinas do continente, pautando o pan africanismo como saída para a luta da diáspora negra na América Latina. Beatriz nascimento, pesquisou sobre os quilombos, e trouxe muitos elementos para pensarmos a organização e articulação das mulheres negras como lideranças fundamentais nesses espaços. Juntas com Clóvis Moura, ambas são referências muito importante para pensarmos sobre a comunidade africana da diáspora em nosso país.

INSCRIÇÕES: até 30 de agosto.

Mais informações: Kilombagem


Serviço: Curso totalmente on line (edu.kilombagem.net.br)

Metodologia: filmes, textos, fóruns de debates, atividades on line, produção textual. O material fica disponível por 30 dias e você acessa dentro da sua rotina.

Duração: 30 dias (de 19 de Agosto a 28 de Setembro)

Certificação: 20 horas

Valor: R$ 80,00

Ementa: Módulo 1 – Ori ou a origem (Beatriz Nascimento)
Módulo 2 – Os espaços negros de resistência: quilombos e terreiros de candomblé (Beatriz Nascimento)
Módulo 3 – As mulheres negras no quilombo e nos terreiros de candomblé (Betriz Nascimento)
Módulo 4 – Ser negro, ser negra (Lélia Gonzalez)
Módulo 5 – Feminismo Negro (Lélia Gonzalez)
Módulo 6 – Feminismo afrolatino e a unidade na luta panafricanista (Lélia Gonzalez)
Avaliação Institucional – os participantes realizam a avaliação do curso

Ver mais  JERÔNIMA MESQUITA E O VOTO FEMININO

Bibliografia: A categoria político-cultural de amefricanidade.” Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro (92/93): 69-82, jan./jun. 1988.
As amefricanas do Brasil e sua militância.” Maioria Falante. (7): 5, maio/jun. 1988.
Por um feminismo afrolatinoamericano.” Revista Isis Internacional. (8), out. 1988.
A importância da organização da mulher negra no processo de transformação social.” Raça e Classe. (5): 2, nov./dez. 1988.
Lugar de negro (com Carlos Hasenbalg). Rio de Janeiro, Marco Zero, 1982. 115p. p. 9-66. (Coleção 2 Pontos, 3.).
Documentário Ori (Beatriz Nascimento)
Eu sou atlantica (Beatriz Nascimento)
Materiais do arquivo pessoal de Beatriz Nascimento disponíveis no Arquivo Nacional

Mediadora: Profª Mestra Jaque Conceição


Graduada em Pedagogia (2009) pelo Centro Universitário São Camilo, é Mestre em Educação: História, Política, Sociedade (2014) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Membro da Comunidade Tradicional dos Povos de Terreiro Ylê Asè Omo Oba Aganju e articuladora do Coletivo Di Jejê. Pesquisa a luz da Teoria Critica da Sociedade, especialmente as contribuições de Herbert Marcuse, Theodor W. Adorno e Angela Y. Davis. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação em Periferias Urbanas; e, experiência com políticas publicas, gestão de projetos sociais, debates e pesquisas sobre racismo e formação na perspectiva da Teoria Critica da Sociedade e também na formação continuada de professores e educadores sociais. Atua no campo dos Direitos Humanos desde 1995, com ênfase nas áreas: relações de gênero e raça, juventude e criminologia juvenil (medidas socioeducativas).

              Possuiu publicações sobre gênero, funk, juventude, racismo, sistema prisional e políticas sociais (artigos autorais e traduções) em revistas científicas e revistas de circulação não acadêmica. Recentemente atua com pesquisa, formação e disseminação de conhecimento sobre a formação do indivíduo negr@ (na perspectiva da Teoria Critica da Sociedade) no Brasil, e as relações entre feminismo/feminino na cultura tradicional de matriz africana presente no candomblé. Ainda dedica-se a elaboração do projeto de pesquisa de doutorado sobre a intelectual, professora e filosofa norte americana Angela Yvonne Davis. Militante dos coletivos culturais da Cidade de São Paulo, membro do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente da Freguesia do Ó e Brasilândia desde 1998, também atua no movimento negro, situando-se no campo da luta pela defesa dos direitos e garantias das mulheres negras, e pelo fim do genocídio da juventude preta.

FONTE: Kilombagem

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feminismo negro

Imagem: Blogueiras Negras.

2 Comentários

  1. SEBASTIANA HURTADO SUARES
    • Márcia

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