Zumbi foi escravista? Santos Dumont é nosso grande inventor? Os índios brasileiros destruíam a mata atlântica? A ditadura militar brasileira foi “branda”? Eis alguns temas abordados no Guia politicamente incorreto da história do Brasil, de autoria de Leandro Narloch.
Por Renato Venancio.
Lançado há quase dez anos (a primeira edição é de 2009), esse livro inspirou recentemente uma polêmica série de tv. Além disso, seu conteúdo tem sido cada vez mais assimilado por outros meios de comunicação. Daí, a atualidade da resenha de uma publicação já relativamente antiga. A partir de indagações semelhantes às que abrimos esse texto, Narloch avança afirmações bastante frágeis do ponto de vista do uso de fontes e de respectivas interpretações. Focalizando isso, desenvolvi uma análise de cada uma das dez “partes” do livro dele.
Como o Guia politicamente incorreto visa a um público amplo, optei por divulgar essa resenha em uma página no Facebook, especialmente criada para esse fim. Procurei, por esse meio de divulgação, abrir um espaço para um amplo debate, que envolva especialistas e não especialistas, no sentido de alertar a todos para a necessidade de ler criticamente as interpretações da História Politicamente Incorreta.
Sob a aparência de um texto divertido ou irônico, essa História Pública, de fato, divulga preconceitos. Essa é a conclusão geral da resenha. Para lê-la na íntegra, o leitor deve consultar o link abaixo:
O Incorreto no Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil
VENANCIO, Renato. Resenha do livro Guia politicamente incorreto da história do Brasil. 2ª ed. São Paulo: Leya, 2012.
Contato: [email protected]
Boa tarde a todos.
Mais que polêmico o livro ainda é debatido; tanto que é difícil achar resenhas confiáveis haja visto que o Linkl! deixado pelo Sr.Renato Venâncio nem mais está ativo. Como saber quem está com a razão????????
Boa tarde, Arnaldo.
A resenha de Renato Venancio é embasada em documentos históricos e pesquisas sólidas.
Segue o link correto com o material em PDF: O Incorreto no Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil
Eu apenas li o livro, identifiquei as fontes e conferi com o texto do livro, mostrando as manipulações das informações e imposturas intelectuais.
Eu assisti a alguns episodios. Gostei de aprender ou reaprender coisas que vinham embaladas a vacuo repetidamente e superficiais que aprendemos na escola. Mas quero deixar aqui registrado que é completamente irritante a maneira como alguns dos colaboradores desse programa sentem prazer em destruir essas ilusões historicas. Tem alguns deles, que voce pode ver a baba descer do canto da boca , pelo prazer que lhes causa. falar mal e denegrir o Brasil e sua história. Uma coisa assim , bem Coxa. Nao sei porque essa gente não vai morar em algum lugar que lhes agrade e que corresponda a seus anseios de um país que pode acolher seres tão incriveis , inteligentes e perfeito como eles. Daí , então me deu uma preguiça de assistir. Vou aprender história do Brasil em outro lugar.
Nos últimos anos, vários guias do politicamente incorreto foram publicados, pode-se destacar os principais: 01). Guia politicamente incorreto da história do Brasil – NARLOCH, Leandro; 02). Guia politicamente incorreto da Filosofia – PONDÉ, Luiz Felipe; 03). Guia politicamente incorreto da Economia Brasileira – NARLOCH, Leandro; 04). Guia politicamente incorreto do sexo – PONDÉ, Luiz Felipe; 05). Guia politicamente incorreto da história do mundo – NARLOCH, Leandro; 06). Guia politicamente incorreto da Bíblia – HUTCHINSON, Robert. J. Trata-se de uma literatura cuja finalidade mais básica é opor-se a ‘esquerda’ política e do que chamam “literatura esquerdista” diga-se a bibliografia acadêmica. São livros com objetivos de realçar fundamentos do conservadorismo, neste sentido posso destacar por exemplo no livro Guia politicamente incorreto da Bíblia a concepção de que o ateísmo é comunismo (como se não existissem liberais ateus), e em diversas citações de outros livros neste guia começam com a frase “um livro que os ateus gostariam de queimar”. Em relação ao guia politicamente incorreto do Brasil, além das diversas inconsistências, falácias, adulterações e equívocos é referido e recomendado pelo PROGRAMA ESCOLA SEM PARTIDO como um “importante livro da história do Brasil” livre de professores “doutrinadores” ao lado do livro “professor não é educador” de Armindo Moreira que praticamente considera o professor, principalmente de História, um lobo vestido de ovelha.
Obrigado pela postagem e pela indicação de tão valiosa leitura!
Clio observa sempre atenta!