Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e mais um grande número de gente livre “de cor” buscaram conquistar e manter espaços no debate público sobre os rumos do país, bem como atuaram na defesa da cidadania de pessoas negras livres, libertas e escravizadas. Indo de encontro às cotidianas práticas de “preconceito de cor” e “ódio de raça”, fizeram da atuação em jornais um meio estratégico para a criação de formas de resistência, de confronto, mas também de diálogo.
“Escritos de Liberdade. Literatos negros, racismo e cidadania no Brasil oitocentista”, de Ana Flávia Magalhães Pinto, apresenta um estudo detalhado sobre as articulações diretas e indiretas realizadas por homens negros, livres e letrados atuantes no cenário político-cultural das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX.
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A editora Unicamp disponibiliza as 20 páginas iniciais para leitura:
Sobre a autora: Ana Flávia Magalhães Pinto é pós-doutora em História pela Unicamp e professora do Departamento de História da UnB. É autora de Imprensa negra no Brasil oitocentista (Selo Negro, 2010) e organizadora, junto com Sidney Chalhoub, da coletânea Pensadores negros – Pensadoras negras: Brasil, séculos XIX e XX (EDUFRB e Fino Traço, 2016).
Fonte: Editora Unicamp
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