A partir de meados do século XIX, a religião cristã começava a enxergar a escravidão como uma prática cruel, que deveria ser combatida por razões de caridade cristã. A própria princesa Isabel aderiu fervorosamente ao abolicionismo devido à sua religiosidade e dedicação ao catolicismo. Entretanto, nem sempre foi assim. A escravidão, nos séculos anteriores, era aceita e bem vista pelos religiosos, sendo considerada um meio de conversão das almas.
Nos séculos XVII e XVIII, por mais paradoxal que pareça nos dias de hoje, a escravidão era vista como uma oportunidade de salvação para os africanos. Por isso, os grandes pregadores e religiosos da época, destacavam sempre a importância de ensinar-lhes a fé católica e os costumes religiosos.
“Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente”, dizia o jesuíta João Antônio Andreoni, o Antonil, em 1711.
Em outras palavras, naqueles tempos entendia-se que a economia colonial dependia do sistema escravista, sem ele, seria inviável manter a Colônia. Mas, não se tratava somente de razões econômicas, já que moral, religião e economia se misturavam naqueles tempos.
Outro jesuíta famoso, Antônio Vieira, acreditava o escravo deveria servir bem seu senhor e salvar sua alma. “O que haveis de fazer é (…) dar muitas graças pelo cativeiro que vos trouxe e, sobretudo, aproveitar-vos dele para trocar a liberdade e a felicidade da outra vida, que não passa, como esta”.
Os senhores também tinham suas obrigações nessa sociedade idealizada pela Igreja. O mais importante era fazer dos escravos homens e mulheres cristãos, ensinando-lhes a doutrina, batizando-os, casando-os, nunca obriga-los a trabalhar aos domingos e nos dias santos. Era também preciso discipliná-los, castigando-os como um pai faria com os filhos.
Enfim, a escravidão era considerada necessária e até natural naqueles tempos, e o cativeiro dos negros era aceito como justo. A religião procurava normatizar as relações e evitar os conflitos, apesar de estes nunca deixaram de existir. Um século depois, a violência desta prática – e as mudanças na economia mundial – tornariam o trabalho escravo inaceitável. – Márcia Pinna Raspanti
Feitor castigando um escravo, obra de Debret: bem longe das relações idealizadas pela Igreja.
quem mais esta nesse site por causa do trab do prof claudin
EUUUUUUUUUU
Logico né pô
Poxa prof Cláudio pra que 78 linhas???
como sempre eu já sabia q a igreja era a favor da escravidão e cada vez mais q eu procuro entender a historia eu fico e sem entender como pessoas negras acreditam em deus pois a bíblia nunca foi d favorecer ou libertar os escravos isso e fato e historia q aconteceu…
Boa noite , Meu amigo o problema não e a Bíblia , mas sim, nos que ser diz ser guiado por Deus , pós até por não conhecer as verdade , biblias , eles dizem , que quando acontece , dezatres , eles diz , Deus quiz assim , outra , inverdade que ele falam , e quando more alguém ( Deus estava precisando dele ou chegou hora ) isto e o que muitos líderes religiosos falam , mas veja só o que a Bíblia diz ( 1corintios 15: 26 – lá diz , que a morte e inimiga de Deus .) Também lá em ( Isaías 25:8 diz que Deus , vai destruir este inimigo ) E segundo a Bíblia , isto vai acontecer , quando a oração modele , que o Cristo Filho de Deus ensinou , ou seja o pai , nosso , lá na parte que diz que sua (vontade vai ser feita aqui na terra como no céu ) Mateus 6:9-15.
Então amigo , e a verdade sobre a escravidão , e que estes líderes , religioso por , não entender a Bíblia , fizeram está Barbate , ou maldade .
Mas ver só o que a Bíblia diz sobre a escrevidao , e ser dá pra você , entender quem na verdade , são os escravos descrito na Bíblia ( em apocalipse 7:3,4 fala dos escrevos , no 3 , já no 4 diz a quantidade , então amigo o erro não e a Bíblia mas sim quem tá usando ela do modo errado . Ser quiser ver mas sobre este assunto pode mim pergunta fique , a vontade .
Boa noite , Meu amigo o problema não e a Bíblia , mas sim, nos que ser diz ser guiado por Deus , pós até por não conhecer as verdade , biblias , eles dizem , que quando acontece , dezatres , eles diz , Deus quiz assim , outra , inverdade que ele falam , e quando more alguém ( Deus estava precisando dele ou chegou hora ) isto e o que muitos líderes religiosos falam , mas veja só o que a Bíblia diz ( 1corintios 15: 26 – lá diz , que a morte e inimiga de Deus .) Também lá em ( Isaías 25:8 diz que Deus , vai destruir este inimigo ) E segundo a Bíblia , isto vai acontecer , quando a oração modele , que o Cristo Filho de Deus ensinou , ou seja o pai , nosso , lá na parte que diz que sua (vontade vai ser feita aqui na terra como no céu ) Mateus 6:9-15.
Então amigo , e a verdade sobre a escravidão , e que estes líderes , religioso por , não entender a Bíblia , fizeram está Barbate , ou maldade .
Mas ver só o que a Bíblia diz sobre a escrevidao , e ser dá pra você , entender quem na verdade , são os escravos descrito na Bíblia ( em apocalipse 7:3,4 fala dos escrevos , no 3 , já no 4 diz a quantidade , então amigo o erro não e a Bíblia mas sim quem tá usando ela do modo errado . Ser quiser ver mas sobre este assunto pode mim pergunta fique , a vontade .#
Muito bom. Sinto falta apenas da mesma tendência que vamos encontrar no protestantismo brasileiro a respeito da escravidão. os colonos de Santa Barbara em São Paulo, muitos deles oriundos dos Estados Unidos, viam no Brasil a possibilidade de desenvolver a plantação de algodão utilizando a mão de obra escrava do Brasil. Não da pra generalizar e lógico, pois segmentos protestantes abolicionistas vão surgir também, mas seria importante mostrar um pouco dessa história.
Muito interessante a sua sugestão. Obrigada. O texto apresentado no blog, entretanto, discute um período anterior à chegada do protestantismo no Brasil, nos séculos XVII e início do XVIII, época em que o catolicismo dominava o cenário religioso. Os jesuítas, em especial, tiveram uma influência muito forte na formação política e na educação desde os primórdios da colonização.