Umberto Eco: “História da Beleza”

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“Belo” – junto com “gracioso”, “bonito” ou “sublime”, “maravilhoso”, “soberbo” ou expressões similares – é um adjetivo que usamos frequentemente para indicar algo que nos agrada. Parece que, nesse sentido, aquilo que é belo é igual àquilo que é bom e, de fato, em diversas épocas históricas criou-se um laço entre o Belo e o Bom.

Se, no entanto, jugarmos com base em nossa experiência cotidiana, tendemos a definir como bom aquilo que não somente nos agrada, mas também aquilo que gostaríamos de ter. Infinitas são as coisas que consideramos boas: um amor correspondido, uma honesta riqueza, um quitute refinado, e em todos esse casos desejaríamos ter tal bem.

Assim Umberto Eco, que morreu na última sexta-feira (19), dá início a um dos seus trabalhos mais fascinantes “História da Beleza”, que juntamente com a “História da Feiura” , é uma das minhas obras preferidas. O escritor, filósofo e historiador tinha um estilo cativante e dominava a escrita como poucos. Sua obras são muitas: o best seller “O Nome da Rosa” (que virou filme), “O Pêndulo de Foucault”, “Cemitério de Parga”, e o recente “Número Zero”, sobre a imprensa nos dias atuais – apenas para citar alguns. Eco ultimamente se mostrava preocupado com a internet e a enxurrada de informações que ela proporciona. Sem falsos pudores, falou sobre a legião de “imbecis” que habita as redes sociais. Uma grande perda em tempos tão conturbados…

Ver mais  Reflexões sobre a Grécia Antiga, Bizantina e Neo-Helênica

– Texto de Márcia Pinna Raspanti.

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Umberto Eco, 84 anos.

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  1. Geziniel Teixeira da Silva

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