Dois assuntos foram comentados exaustivamente pela mídia e dominaram as redes sociais: o casamento-ostentação de Preta Gil e o “quase acidente” de Angélica, Luciano Huck e família. Em minha opinião (não me odeiem se discordarem dela), não existe nada mais fútil que o jornalismo de celebridades, mas inegavelmente tais fofocas geram um enorme interesse por parte do público. Enfim, podemos tirar algumas reflexões interessantes sobre a nossa sociedade, a partir da repercussão que esses fatos tiveram e das reações que provocaram.
Em primeiro lugar, precisamos lembrar que a sociedade brasileira foi forjada na tradição ibérica da espetacularização dos acontecimentos e da ostentação. Nos tempos coloniais, o “parecer” importava mais que o “ser”. Uma das grandes preocupações da elite era marcar a distância em relação aos pobres, por isso, os sinais exteriores de riqueza eram tão valorizados. Sair de casa era um ritual que envolvia roupas caras, sapatos, joias, cavalos, escravos, liteiras e tudo o mais que indicasse a classe social diferenciada da pessoa. Nesse contexto, fica fácil entender porque os pobres se esforçavam e se endividavam para imitar os mais ricos.
E parece que ainda temos fortes raízes nesse passado. O casamento de uma celebridade de pouca relevância no cenário cultural provavelmente não chamaria atenção, se não fosse realizado da maneira que foi: cifras astronômicas, convidados VIPs, uma infinidade de comes e bebes, enfim, tudo o que fosse exagerado ou “diferente” ou luxuoso. O evento se tornou um espetáculo, como eram as festividades dos nobres de antigamente. Isso, somado a uma superexposição dos noivos e a uma cobertura incansável da mídia, tornou a festa o acontecimento do momento.
Nas redes sociais, os comentários maldosos e até cruéis foram inúmeros. Alguns saíram em defesa da noiva, dizendo que a “felicidade” alheia incomoda, outros aventaram que um suposto racismo associado à lipofobia estaria por trás das críticas à festança. Mas, a impressão que temos é que nada disso importa para os envolvidos, o que vale é que o casamento “deu o que falar”. Um casamento “de sonhos”…
O outro fato marcante foi um pouso de emergência que o avião em que estava o casal de apresentadores, Angélica e Luciano Huck, precisou fazer em Mato Grosso do Sul. Ok, deve ter sido um susto, mas não houve nenhum consequência mais séria. O assunto, porém, está dominando a mídia, que tem abordado todos os aspectos possíveis e imagináveis do episódio. Por que será que um “quase” acidente suscita tanto interesse? Por causa dos envolvidos? Ou por causa do espetáculo criado em torno do fato?
Duas coisas me chamaram a atenção nesse episódio: primeiro, a empatia que desperta uma suposta “família feliz”. Digo “suposta” porque pouco sabemos do que realmente acontece nesse núcleo familiar, que deve ter seus problemas e alegrias, como todas os outros. O que vemos, como espectadores, são as fotos em revistas de celebridades, as entrevistas exaltando a felicidade de ser mãe, esposa e mulher de negócios, ou falando da alegria de ser pai, as imagens de três crianças lindas e perfeitas, enfim, a harmonia impecável e artificial da mídia. Essa imagem, porém, tem um apelo muito forte na nossa sociedade, em que as aparências valem mais do que tudo.
Outro aspecto é que, ainda hoje, a sociedade brasileira continua a valorizar a distância entre ricos e pobres, entre “gente diferenciada” e comum, entre o “doutor” e o serviçal. Muitos já analisaram a pouca visibilidade das duas babás que estavam no avião: seus nomes mal foram divulgados, ninguém se preocupou com seu estado de saúde, nem quis saber mais sobre elas. Elas não são famosas, não fizeram nada heróico como o piloto e nem fazem parte dessa família de contos de fadas. Outro ponto é que muita gente se espantou com o fato de que os apresentadores e seus filhos foram atendidos pelo SUS. Como qualquer um de nós seria, pois, eles são “gente como a gente”, não é? Mas, não foi bem assim, não é mesmo? Nem nessa hora todos são iguais: a família Huck foi atendida na frente dos outros pacientes, teve seus exames realizados na hora e recebeu os resultados rapidamente (de acordo com as informações do coordenador do Samu). E tem gente que não vê mal nenhum nisso…
No mundo de hoje, totalmente conectado e no qual a privacidade adquire novos significados, a sociedade das aparências e do espetáculo parece chegar ao ápice. Onde iremos chegar?
Texto de Márcia Pinna Raspanti.
Liteiras, escravos e roupas de luxo: sociedade das aparências.
Penso que os dois acontecimentos, envolvendo a estes que habitam tais locus, tiveram a repercussao que teriam se envolvessem pessoas do mesmo locus em qualquer outro pais. Preta planejou nos detalhes e alcancou seu intento. Os planos do casal foram assustadoramente modificados por um detalhe – houve acidente de fato, ninguem precisava morrer pra conferir o status. Se eu estivesse na fila do SUS, desde que sem gravidade, aceitaria que uma familia – ainda que desconhecida – vitimada num pouso emergencial, recebesse pronto atendimento. O inaceitavel, historicamente, se revela em alguns comentarios oportunistas atacando o atual Governo Federal. O Governo anterior, sabemos, dispunha de 40 bilhoes-ano da CPMF e nem assim a Saude era melhor… sequer existia o SAMU ! Enfim, devo fazer o seguinte registro de relativa importancia historica. Quando os nazistas assumiram o poder, trataram de expulsar socialistas e judeus do servico publico. Alguns brasileiros estao embarcando nesse modelito nazista… com sadismo despropositado !
Eu vejo que.. Muito se falou, se criticou, se observou e pra ser mais sucinto, apenas o fato de se comentar os tais episódios já engrossam o caldo da fama. É isso que as pessoas são. Quero deixar bem claro. Os brasileiros precisam aprender a se importar mais com o caminhar das condições sociais do país que com a sociedade. A mesma enfase que se dá assuntos tão banais poderiam ser destinado a estudos mais aprofundados de reversão da moralidade brasileira. Os fatos ocorridos conforme texturado acima, eu distingo em duas maneiras:
1- Casamento de Celebridades.. Não me interessa.
2- Acidente Aéreo. alias gostaria de corrigir o autor, porque ele minimiza o ocorrido como “quase acidente”, eu vou mais além, isso foi sim um ACIDENTE, porque salvo o quadro resultasse em morte, já se tornaria TRAGÉDIA. Independente deles serem famosos ou não, havia pessoas além do casal, que igualmente, merecem respeito.
A vida é isso, desde que Deus fez o mundo e designou à cada ser o seu papel. Por tanto.. as divisões sociais são herança, não do homem, mas divina.
Concordo plenamente, as pessoas têm a mania de se diminuírem e elevarem as celebridades, lembro-me que enquanto tentava assistir ao Fantástico, quando passou sobre a chegada ou saída da família de um dos hospitais nos quais foram internados, reparei um monte de gente acompanhando as ambulâncias..nada contra eles, mas é muita falta do que fazer num domingo à noite irem para a porta de um hospital para ficar ali parado, porque..não havia nada para fazer lá, ou vai me dizer que o Luciano ou a Angélica iriam lá fala com o povo? é uma inversão de valores na nossa sociedade, e que cada vez mais estão sendo apoiados pela mídia, a Globo então, nem dá pra falar… é a primeira.
Não foi um cause acidente. Quando ocorre danos materiais e lesões, são caracterizados com acidentes.
Parabéns para os pilotos. Excelentes !
Gostei do que li e gostaria de ser avisada, por email, sobre novas pubicacoes.
Oi, Samia. Todos os dias temos novas publicações no blog. Você pode também curtir a página da professora Mary del Priore no Facebook, pois, todas as atualizações são publicadas lá. Obrigada!
Adorei o texto, penso da mesma forma. Nenhum envolvido foi agredido verbalmente. Quanto as babás, seus nomes foram citados sim, algumas vezes ( claro que não com tanto enfase ), inclusive me lembro que uma delas se chama Francisca.
Adorei: “não me odeiem se se discordarem disso.”
Oi, Priscila. É interessante notar que quando falamos de celebridades, as pessoas, muitas vezes, se sentem pessoalmente agredidas, como se estivéssemos tratando de um amigo próximo ou de um mebro da família. Nosso objetivo aqui não é focar nas celebridades envolvidas, mas refletir sobre o significado que a superexposição e a espetacularização de suas vidas adquire em nossa sociedade. Obrigada!
Márcia, você deu um show!
É bem assim. Parabéns! Ranso infeliz que nunca se acaba.
Muito bom texto! Só não concordo com uma parte: A de que a subcelebridade Preta Gil, poderia estar “causando” mais, do que realmente fez… Sinceramente, não acho! Pode sim, ter tido o intuito de “chamar a atenção”, mas realmente ela esbanjou sim, muito dinheiro!!! Quanto a família Huck… Acho que qualquer pessoa que sofresse um acidente daquela gravidade, merece um atendimento adequado! Mas o que me surpreendeu, foi o fato de não terem sido transferidos para um hospital particular e mais ainda, terem feito exames de ressonância, sendo que tem pacientes que morrem sem conseguir fazer! Lastimável… E assim como o Oswaldo, jamais odiaria alguém por discordar dela… Isso é coisa desses esquerdistas sem “corassaun”!!!
Concordo com muitas coisas no texto, na verdade só vou comentar algumas coisinhas particulares. Minha opinião hein!
Como estudante de Jornalismo, queria deixar um parecer aqui importante para quem escreve, vamos ser um pouco mais realistas gente, hipocrisia não por favor! Que tal falar a verdade em um artigo, dizer realmente o que pensa, falar que não gosta da pobreza jornalística em relação aos famosos, ao invés de falar de 2 fatos insignificantes de forma isolada, e dizer a todos que o artigo trata da repercussão dos fatos na mídia. Quem já não sabe que casamentos e acidentes com famosos são um prato cheio para a mídia sensacionalista que temos. Posso citar o recente casamento do cantor Thiaguinho e Fernanda Souza, e o acidente fatal com o filho de Geraldo Alckmin que também foram bem repercutidos na imprensa. E outra, ao dizer que não desrespeita nenhuma pessoa citada no artigo, não é bem isso que acontece quando não cita de quais fontes foram retiradas informações como por exemplo, o casal citado teve atendimento prioritário e “passou na frente” de pessoas que aguardavam atendimento a um tempo e também ao colocar em prova a felicidade de uma família. Não conheço quem escreve, mas só um conselho: analise as fontes do que irá publicar, pois pode trazer sérias conseqüências. Me desculpe se fui extensa ou se falei algo errado, mas quando tinha um blog e começava a escrever sobre tudo, não tinha quem pudesse me ajudar e saía falando o que queria, sem freio.
Obrigada
Oi, Juliana. Também sou jornalista, além de historiadora, e tomo muito cuidado com as fontes. Você também deveria ser cautelosa ao ler um texto. O meu artigo se propõe – como expliquei claramente – a analisar o que a repercussão imensa destes dois episódios significa para nossa sociedade, sob uma perspectiva histórica. Por que tais fatos geraram tanto interesse? O que isso diz sobre nós, brasileiros? Em nenhum momento quis fazer uma crítica sobre o jornalismo de celebridades, apenas falei rapidamente sobre o assunto. Você me acusa de ser hipócrita e não dizer o que “realmente” penso, sem nenhuma base para isso, já que explicitei os meus objetivos. Quem afirmou que a família Huck teve atendimento prioritário foi o coordenador do SAMU, Eduardo Cury, como foi amplamente divulgado pela mídia. Eu nunca afirmei que eles “passaram na frente” de ninguém, mas que “foram atendidos na frente”, o que é muito diferente. Não coloquei em dúvida a felicidade da família, apenas disse que nós, espectadores, não conhecemos realmente a intimidade deles – o que conhecemos é uma imagem passada pela mídia de harmonia e perfeição. Deixei isso muito claro. Não tenho nenhuma condição de afirmar se são felizes ou não, e isso é pouquíssimo relevante para o texto, cujo foco não está nas celebridades envolvidas, mas em uma perspectiva histórica da sociedade brasileira. Recomento uma leitura mais atenta. Obrigada.
Obrigada pela resposta querida. É realmente se o foco do texto não está nas celebridades envolvidas, peço que você leia o texto novamente, porque então comigo aconteceu algum problema muito grave.
Aliás, não faça nada, cada um faz a sua análise, do modo que quiser.
Antes de encerrar, queria dizer mais algumas coisas.
Sabe qual é o problema de alguns jornalistas que existem por aí? É exatamente o que o meu professor me disse certa vez; aquilo foi tão marcante e inteligente, que eu fiz questão de anotar, segue:
“Alguns jornalistas simplesmente escrevem textos simulando focar em um determinado assunto, quando na verdade usam deste texto para ‘alfinetar’ de forma implícita. Quando chega-se a esse patamar, já não o considero um jornalista de verdade, quem sabe um blogueiro qualquer.”
Ele sempre dizia algo espetacular, e quase suplicava para que nós nunca fizéssemos o papel de ‘subcelebridades jornalísticas’ que criam blogs e simplesmente destilam o veneno todo do mundo na cara da sociedade.
Ah, me desculpe pelo o que disse antes.
Obrigada!
Oi, Juliana. O blog História Hoje definitivamente não é sobre celebridades. Peço que você dê uma olhada nos outros textos e verifique o tipo de aboradagem que adotamos. Infelizmente, você já se decidiu quanto às minhas supostas “intenções ocultas” nesse artigo e resolveu partir para a ofensa pessoal. Não sei onde você viu tanto “veneno” destilado em minhas palavras, pois, em nenhum momento fiz comentários maldosos ou ataquei qualquer um dos envolvidos. Minha proposta é entender por que dois fatos corriqueiros – um casamento e um pouso forçado de um avião – fascinam tanto as pessoas.
Bárbaro! Parabéns pelo texto!
discordo totalmente,desta análise,porque estamos vivendo num governo terrorista e que está pouco se lixando com a população,a preta gil pouco tambem se importa e quanto a familia do huck voces queriam q eles morressem só para vingança dos pobres coitados da fila da porcaria do sus…
Cara, Daisy. O artigo é sobre a repercussão dos fatos na mídia, e não sobre as celebridades citadas, muito menos sobre questões políticas. Em nenhum momento houve qualquer agressão ou desrespeito a nenhum dos envolvidos, nem mesmo nos comentários dos leitores. Obrigada.
Em pleno séc. XXI, embora os negros tenham sido libertos da escravidão em 1888, libertos? eles precisam de cotas para terem direito a entrarem numa faculdade, ainda lutam arduamente por melhores salários, melhores empregos, contra o preconceito racial… Reza a nossa Constituição que somos “todos” iguais perante a Lei – iguais? Em pleno séc. XXI, vivemos numa sociedade arcaica, com uma elite que ainda pensa que “babás” “porteiros” “jardineiros” “faxineiras”…não merecem serem tratados como pessoas, ou, se não os tratam como escravos, mas, os tratam como “capachos”, como “inferiores”. O que mudou desde 1888 até os dias atuais? Talvez os pelourinhos, as literias se tornaram mais sofisticados… os pensamentos? continuam lá, em 1888, 1887,1886…
Já o casamento de Preta Gil foi absolutamente patrocinado por empresas interessadas em aparecer. No site da cantora sutilmente e na impressa de celebridade, ela mesmo cita isso sempre. Ela já era conhecida na cena carioca e pelo que foi visto tem uma ótima relação com empresários, artistas e celebridades. Além disso, ninguém fala que ela chamou pessoas de várias classes sociais de sempre era só ver as fotos da Igreja. Puro preconceito gordinha, negra e casada com um homem 20 anos mais novo. Se não é preconceito é o que então?
Cara Lyvia, o artigo aborda a repercussão dos dois episódios na mídia, sem fazer qualquer juízo de valor em relação aos envolvidos. Em nenhum momento se fez qualquer alusão a aparência física da noiva ou com relação à sua idade. Quanto à família Huck, na verdade não houve “queda”, mas falhas na aeronave que foram contornadas pelo piloto, que fez um pouso de emergência. De qualquer forma, se você ler o texto com atenção, irá perceber que não houve qualquer tipo de desqualificação ou desrespeito em relação aos envolvidos. Obrigada.
Concordo com Ieda Oliveira. Em todos os noticiários o nome das babás foram noticiados. A família agradeceu as babás, a família da Angélica veio a público agradecendo muito. Os procedimentos do Sus no hospital foram corretos independente de serem famosos ou não, quando há acidente de carro ou avião. Deve-se atender os acidentados com prioridade isso acontece em qualquer lugar do país. Procedimento correto. Sem propósito os apontamentos de algumas pessoas, gente foi a queda de um avião. Absurdo poderiam ter morrido e pagam seus impostos
Acho o Huck um cretino oportunista, poderia citar zilhões de desabonos a sua pessoa, (episódio Rolex, Cafetagem na Copa, Casa em Angra com suborno do Cabral, etc…) mas infelizmente discordo de que os jornais não deveriam fazer noticias a respeito do acidente que a familia huck sofreu. Aquilo é NOTICIA, PONTO. E não é fútil como o casamento besta da “cantora” Preta Gil.
Excelente texto, Marcia! Como sempre, você nos explica, usando a História, o porquê das nossas atitudes.
A sociedade de hoje é igual a de antes. Só trocaram a liteira pelo carrão importado.
Eu concordo com a sua opinião, mas se não concordasse eu não a odiaria (risos), pois sou seu fã.
Obrigada, Osvaldo! É interessante notar as grandes permanências da História, que explicam muito da nossa sociedade atual. Fico feliz que goste dos meus textos e que não me odeie, nem mesmo quando discorda das minhas ideias…Um abraço.
Ha de se lembrar a expressão de espanto que o apresentador fez ao relatar que o hospital nao sabia que o avião deles havia caído a 20min.
Realmente vivem em outro pais.
Não estudaram!! Só resta informações sobre as ” celebridades ” do momento. Tempos antigos e Tempos modernos, Tudo Igual. Pobres Humanos!!??!!
Parabéns!
Expressou exatamente o que eu penso.
Não concordo com a análise, uma vez que eles têm direito ao atendimento pelo SuS como todo cidadão brasileiro, é um direito constitucional, não tem essa de rico ou pobre.Nao se trata de quase acidente foi um acidente que poderia ter se tornado uma tragédia. Em se tratando de acidente,o atendimento é de emergência e tem que ser realizado exames de imediato para descartar possibilidade de hemorragia interna.Esqueceu que tem tambem três criancas envolvidas,quer mais prioridade do que isso? Em todo o noticiário que assisti tem falado que duas babás também for vitimas do acidente e citado o nome delas.
Sra Leda, acredito que a senhora não tenha entendido nada do texto. Que pena !!!
Bem lembrado Leda Oliveira!
São seres humanos envolvidos no “acidente” . Em relação à Preta Gil, cada um gosta o dinheiro no que quiser. Não esta usando dinheiro do povo pra ostentar nada. Há muitos famosos que ostentam e que também fazem trabalhos assistenciais incríveis que não são divulgados. E nem têm o porque. A maioria dos que criticam não fazem nada a não ser acompanhar revistas de fofoca .
Meus parabéns pelo texto!
Reflete exatamente tudo o que penso sobre os assuntos em questão!
Gostei demais desse comentário. Concordo plenamente com o que que foi colocado. Muitas pessoas não sabem fazer uma auto crítica dos fatos e aceitam tudo como se fosse “normal”. Triste sociedade que vivemos.
Interessante análise, pois desconstrói nossas percepções. Parece que “ao rico” a desgraça não pode acontecer, principalmente uma familia jovem e cheia de dinheiro… Principalmente porque são pessoas queridas por seus feitos televisivos. Enfim, somos vítimas também e levados primeiramente por nossas empatias… Mas é preciso pensar em tais questões pontuadas: os nomes da babás que não foram citados e o passar na “frente de pessoas que estavam bastante tempo na espera de uma tomografia ou raio-X” , especialmente por não ter inspirado cuidados emergentes… Precisamos mudar nossas concepções urgentemente senão este país continua lá no século XV, XVI, XVII…
Parabéns pelo texto. Escreveu o que penso a este respeito.
Exatamente isso que eu penso.
Concordo com sua análise, porém devemos ver que em qualquer lugar do mundo o produto é feito de acordo com o seu consumidor, isso faz parte do negócio, e nesse caso vemos pessoas consumindo esse tipo de espetáculo, a vida dos famosos, o que eles pensam, vestem, comem, etc…, quando se produz uma matéria ou um trabalho o autor pensa que público ele quer atingir, se for à grande população, mais vale a nova cor negra dos cabelos da loira famosa do que a velha reforma politica que nunca sai.
EM PARTES VC TEM RAZÃO, Neemias, MAS ACREDITO QUE QUEM CONSOME ISSO É PORQUE QUEM FORNECE ,SÓ FORNECE ISSO…
PRODUTOS BONS SÓ PASSAM SEIS HORAS DA MANHÃ E NUM SÁBADO QUALQUER.
Ë isso ai.Uma reflexão para todos nos pessoas comum.
Parabéns!
Expressou exatamente o que eu penso.
Muito obrigada!
Realmente, uma visão lúcida e interessante sobre as duas situações mais comentadas do momento.
Muito interessante sua análise! Gostei.
Concordo plenamente! Atualmente os “nomes” mudaram, porém nossa sociedade não evoluiu em nada e se evoluiu foi muito pouco!!
Faço minhas as palavras de Giovanna Pedroso